sexta-feira, 27 de novembro de 2009
CAAC DIVULGA!
Aparêça hein...
O Grupo Residência Teatro e Audiovisual realiza mais duas edições do APAREÇA – Mostra Livre de Arte, que prioriza o experimentalismo e a profusão de linguagens artísticas. Em dezembro completa sua 6ª Edição e já recebeu Ensaios abertos, Exposições de fotografias – Dimas Guedes e Túlio Drumond –, Cia. Maldita de Belo Horizonte, Grupo Farroupilha de Ipatinga. Um evento totalmente voltado para o público ouropretano, o APAREÇA ocorre hoje, 27 de novembro de 2009, no Espaço Ê, sede do Grupo Residência.
Confira a programação
27 de novembro:
Exposição de obras de Antônio dos Anjos
Cena Teatral “A Megera Domada” com Ramon Gustaff e Thaiz Cantasini
Performance “Digitais”, com o Grupo ID
Show musical com Thiago Costa, Thaiz Cantasini e Luiz Felipe Soares
Cena Teatral “O Pagador de Promessas” com Haylla Rissi e Nadiana Carvalho
Curta “Agda de Hilda” de Maria Clara Teixeira, Causos de Braseiro, com Marcelino Ramos.
Fica o convite para que todos confiram este evento ímpar, onde o que aparece é a criatividade.
Horário e Local
27/11 (sexta-feira)
Horário: 19h
Local: Espaço Ê – Rua Padre Faria, nº 50, ao lado da Igreja de Santa Efigênia.
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No dia 04 de dezembro será realizado o II Fórum das Artes cênicas ouro-pretanas, encontro das entidades de produção de teatro e dança da cidade que vai mapear toda produção na cidade, além de desenvolver e propor ações coletivas e políticas públicas de fomento à atividade artística na cidade.
A programação do Apareça será:
27 de novembro:
Exposição de obras de Antônio dos Anjos
Cena Teatral “A Megera Domada” com Ramon Gustaff e Thaiz Cantasini
Performance “Digitais”, com o Grupo ID
Show musical com Thiago Costa, Thaiz Cantasini e Luiz Felipe Soares
“O Pagador de Promessa” com Haylla Rissi e Nadiana Carvalho
Curta “Agda de Hilda” de Maria Clara Teixeira, Causos de Braseiro, com Marcelino Ramos.
Maiores informações
Grupo Residência Teatro e Audiovisual
(31) 8495-4474/ (31) 3551 0605 / (31) 31 9195 1306
gruporesidencia@gruporesidencia.com.br
A S S E M B L E I A C A F É COM PÃO DE QUEIJO
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Café com bolachas - Entrevista Grupo Ossanha
Grupo Ossanha apresenta: O Olho da Rua
Teatro documentário
Classificação – 18 anos
Horários: 10/12/09 – Sessão fechada para banca e professores. 11/12/09 – Sessões às 18h e 20h30’. 12/12/09 – Sessão às 19h. 13/12/09 – Sessões às 18h e 20h30’.
Local: Escola de Minas – sala 35.
Distribuição de senhas: envie nome completo, número de identidade, telefone para contato, data e horário que deseja ver o espetáculo para o email grupoossanha@rocketmail.com Após o envio, aguarde a resposta confirmando seu pedido.
Direção: Marcelo Costa
Assistente de direção: Gisele Bianca
Atores: Alan Villela, Barbara Buzatti, Elizangela Mira da Costa, Francisco Minervino, Higgor Vieira e Wallison Gomes.
Musico: Daniel Vargas, Elizar Junior
Produção: Ricelli Piva, Weber Cooper. Apoiadores: Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Corpo de Bombeiros e panificadora tutti pani.
Descrição sumária do projeto:
A insanidade desse mundo torto é a base da criação do Grupo Ossanha – o qual propõe um teatro revelador das causas urgentes e necessárias. O grupo procura entender o comportamento do homem e o que o leva à doença da violência, trazendo personagens de temas complexos e psicologia profunda. Entendendo as circunstancias do viver no mundo moderno.
Será preciso abrir os olhos, retirar da retina, a película que impede de ver aquilo que deve ser visto.
Olá artistas e não artistas felizes, sorridentes, saltitantes, ufopianos e não ufopianos! Eu, Grasielli Gontijo, a mais nova bixo do blog dos cênicos (hehe) fiz uma breve “entrevista” com alguns integrantes do Grupo Ossanha, pra que a gente possa entender um bucadinho desse processo e pra divulgar a nossa arte! Dá uma olhadinha:
Relato dos atores:
Alan Villela
Blog dos Cênicos – Bergamotinha, como que está sendo o processo?
Alan - Confessando que foi muito difícil, pois em boa parte dos ensaios era necessário que ficássemos de olhos vendados para aguçar os outros sentidos. No começo era cansativo, pois ficava muito tenso, mas aos poucos meu corpo se acostumou com essa tensão. Era desesperador e muito intenso, mas apesar disso sinto falta quando não estou ensaiando.
B.C – Você se baseou em algum trabalho teórico durante o processo?
Alan - Tivemos como base a monografia do Marcelo Costa, diretor, e trabalhamos com a asfixia para que pudéssemos alcançar o nosso “máximo”. Técnica usada também durante o processo do espetáculo “Medeia de Bandido”, TCC em Interpretação da Natule e do Renato Ribeiro, em que o Marcelo também foi o diretor.
B.C – Como foi a construção do personagem?
Alan - Foi difícil também. Encontrar um corpo, uma voz para esse personagem. Houve ensaios individuais que foram essenciais pra essa construção. Tentei buscar um corpo durante meu cotidiano. E encontrei quando estava um dia andando na rua. E a partir desse corpo é que a voz veio. Levamos notícias de jornal e objetos para os ensaios para ajudar na construção dos personagens. Mas só consegui atingir uma naturalidade quando fui violentado na rua por um grupo de muleques xenofóbicos.
B.C - O que mais te assustou durante o processo?
Alan – O humor negro. Saber que existe uma realidade da sociedade brasileira e que nessa realidade acontece umas coisas tão absurdas que chega a ser engraçado. É o que mais me assusta, mas é o que mais a estimula a trabalhar. Levar essa violência para o teatro, usar o teatro para levar a realidade dessa sociedade para o espectador. Como diz o Marcelo, “ninguém sente a dor do estupro do outro”.
Higgor Vieira
B.C - Higgorsíssimo, como foi o processo desse espetáculo pra você?
Higgor – Fui convidado pelo Marcelo pra fazer o seu TCC antes de entrar na faculdade. Então quando chegou à hora de fazer me dediquei bastante a ele. Foi rápido e produtivo. E por ser um processo que trabalha com a estética e com a dor da carne foi bem pesado. Mas apesar do grande esforço físico e mental acho que não foi cansativo, pois me instigava essa realidade que está ao nosso lado e que não a vemos por que não queremos. Houve muitas modificações no processo. A princípio ele se chamaria “A Mesa”, onde trabalhamos como os olhos vendados, e isso me trouxe muita segurança no grupo. Me ajudou com o trabalho coletivo. O Marcelo me passa muita segurança, pois ele sabe o que ta fazendo. É um trabalho que teve muito estudo antes de ser executado. Ele desenhava todo o cronograma dos ensaios antes de passar pra a gente.
B.C – Você se baseou em algo para criar seu personagem?
Higgor – Os filmes “Estamira” e “Party Monster” me ajudaram bastante, acho que meu personagem tem muito da Estamira, essa coisa do lixo, sabe? Nos baseamos também em fatos pessoais como sonhos e confissões.
B.C – O que mais te assustou nesse preocesso?
Higgor – O nome do grupo, Ossanha. Eu tinha um preconceito e medo do candomblé. Mas sabia que o Marcelo tem um por que e um embasamento pra tudo o que ele propõe. E como Ossanha é o nome de um orixá da floresta, que está ligado à terra, esse nome nos passa uma energia boa e forte que nos estimula a criar.
B.C – O que você achou mais bacana no processo?
Higgor – O fato de o experimento abordar a realidade nua e crua. Em todo momento tem alguém sofrendo em algum lugar e nem nos damos conta. Usamos os olhos vendados não só pra aguçar mais o tato e a audição, mas para perdermos a segurança e com isso criarmos outras sensibilidades, ver, ouvir e dialogar de outras formas. Foi uma experiência que mudou toda a minha vida, acadêmica e pessoal.
Wallison Gomes
“O tipo de trabalho que o Marcelo desenvolve me acrescenta muito no crescimento pessoal e profissional. Passei por quebras de tabus e vícios, inclusive no conceito de teatro. Me fez abrir os olhos para a contemporaneidade. Ir até o final, mesmo com o estranhamento quanto à assistente de direção, Gisele Bianca, por ser uma boneca. Não entendi ainda o porquê dela, mas confio na proposta do Marcelo. Ele se preparou para o experimento, nos preparou e vai preparar o público para a realidade. Então, por mais que não pareça, o Marcelo trabalha com o teatro realista misturado com várias outras técnicas. E pra finalizar, o processo ainda não finalizou. A vida continua!”
Daniel Vargas (músico)
“Como são sete contos (um para cada ator) o processo de criação para as músicas foi diferente para cada conto. E a base para criar as intenções musicais é o que o diretor e os atores sentiam durante os ensaios. Perguntei ao Chicão o que ele sentia em um momento do texto e ele me disse que era como se estivesse ouvindo um blues, então coloquei uns acordes de blues na música quando ele falava aquela parte do texto. É um processo de mutua ajuda, entre músico, ator e direto. Mas mesmo assim sinto que a música fica um pouco subjugada ao texto. Tive que decorar alguns textos dos atores e sinto um pesar pela falta de tempo, pois a música nasce na minha cabeça, ela existe, mas passar para os instrumentos requer tempo.
Usei vários recursos músicas, como uma caixinha de música, copos, colheres, violão, colagens de trechos de músicas de minha autoria com as de outros músicos e uma maquina de música eletroacústica mista, executada pelo músico Henrique Dutra. Misturei a melodia de uma música com outras. Fiz o uso da polifonia, buscando um acumulo de sons para atingir imageticamente o público, pois tudo é criado a partir da sua mente. Há a falta do silencio e tudo em busca do caos, mas com os seus momentos de suavização. E um tiro bem dado não é caótico. Todos os contos ocorrem ao mesmo tempo, cada personagem com um timbre de voz, com uma noção de violência e o papel da música é unir essas histórias. Vejo essa relação do ator com o personagem uma mistura de suas vidas, não se sabe quando é o ator e quando é o personagem, quando é vida e quando é arte.
Espero que o público saia do experimento com alguma espécie de agilidade, euforia ou esgotamento. É a primeira vez que trabalho com teatro e estou aproveitando muito esse processo, pois ainda não sei ainda a onde isso vai acabar. Não gosto de andar numa rua e saber a onde ela vai dar. O ambiente alegre e rico me ajudou na criação, o envolvimento com os atores e com a produção. Foi um trabalho que transformou minha vida como artista, mas modificou mais em mim como ser humano.”
Nota do Diretor:
“Gostaria de agradecer à UFOP, DEART, aos professores que estiveram presentes na minha vida acadêmica, aos alunos que toparam mergulhar nas idéias, acreditar nas propostas mesmo não sabendo onde isso ia dar. Hoje me sinto mais preparado e irei levar como um antropófago um pouquinho de cada um. Obrigado!” Marcelo Costa
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Dia da consciência negra???
Convite
Convite Mostra de Obras Híbridas [No-Do] Espaço Cênico
A Mostra de Obras Híbridas [No-Do] Espaço Cênico apresenta os trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre, pelos alunos da disciplina "Performance / Instalação", ministrada pela Prof. Christina Fornaciari no curso de Artes Cênicas da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto).
As obras estão espalhadas pelos corredores e pátios da Escola de Minas, na Praça Tiradentes em Ouro Preto. Criadores exploram a condição do viver contemporâneo, multiplicando as formas de expressão artística, gerando trabalhos que transpõem barreiras de classificação, dialogando num terreno sem fronteiras.
Performance, instalação, vídeo, artes plásticas, literatura e moda tornam-se material para um amalgamado de processos criativos... "Linguagens movediças, inacabadas, misturadas no espaço cênico e dele extraídas".
O evento acontece no dia 20 de novembro, sexta-feira, de 10h ao meio dia no DEART - campus UFOP - e no sábado, dia 21 de novembro, a partir das 20 horas, na Escola de Minas - Praça Tiradentes.
O dia da ressurreição - Convite
"O dia da Ressurreição" - uma adaptação da dramaturgia "Quando despertarmos de entre os mortos" - H. Ibsen, da Cia R'existência de teatro. O espetáculo estará em cartaz na Cidade de Ouro Preto- MG nos dias 4, 5 e 6 de dezembro à meia noite, no espaço cênico sala 35 da Escola de Minas. As reservas devem ser feitas com o produtor Álvaro Romão pelo e-mail: taumor@gmail.com.br
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
MADRUGARTE
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
ATENÇÃO!!!- Quem não fez o ENADE 2009..??? Enade 2009: Estudante tem até dia 23 para explicar por que não fez a prova
terça-feira, 17 de novembro de 2009
MpsVSReps
Programação de carnaval 2010: ensaio de bateria com mais de 100 caixas de cerveja liberadas. No sábado, concentração do bloco com mais de 18 mil latas de cerveja e show a definir. No domingo, diversão na república com banda de pagode. Nos outros dias, festa o dia inteiro na casa e concentração do bloco. Na quarta-feira de cinzas, para quem aguentar, festa à tarde na república. Tudo isso a R$ 500 por pessoa (1º lote).
Não soaria estranho um anúncio como esse sendo feito por uma agência de turismo. Mas a propaganda, com caráter comercial e divulgada no site de relacionamentos Orkut, está sendo feita por repúblicas federais de Ouro Preto, na Região Central de Minas, a 98 quilômetros de Belo Horizonte, e representa a ponta de um iceberg de problemas e conflitos que a cidade histórica enfrenta.
Chegando a vender até 5 mil abadás por carnaval, com preços que variam entre R$ 250 a R$ 500, os universitários que moram nas repúblicas – pertencentes à União – estão na polêmica que divide uso de bem público e sua manutenção. Em 28 de outubro, o Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) encaminharam recomendação conjunta ao reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), João Luiz Martins, para que sejam coibidas atividades econômicas no interior dos imóveis públicos que abrigam as repúblicas estudantis.
“Queremos a transparência na gestão dessas moradias, que são um bem público e, como tal, não podem virar um espaço para se ganhar dinheiro”, diz o promotor de Justiça Ronaldo Crawford, que alerta: “Não há controle algum sobre o uso desses espaços. O fato de os estudantes serem os responsáveis pela administração não significa que eles tenham poder de proprietários.” Há 60 repúblicas federais em Ouro Preto e 300 particulares, sem qualquer vínculo com a universidade.
De acordo com ele, as repúblicas em Ouro Preto estão se tornando empresas, com lucros e clientes cada vez maiores. “Tem moradia estudantil federal que chega a receber por carnaval, no mínimo, R$ 500 mil”, diz, criticando a falta de controle da reitoria da Ufop. “São os universitários que ditam as regras. Eles que escolhem, por exemplo, quem vai ou não morar ali. O que eles fazem com o dinheiro que recebem alugando quartos ou vendendo abadás de carnaval para uma festa nos imóveis ?”, questiona.
Mas as festas, nas quais Ouro Preto chega a receber cerca de 40 mil pessoas, como no carnaval do ano passado, não são o principal problema na visão do estudante de farmácia Ricardo Bouez, de 32 anos. Morador de Ouro Preto há 13 anos, Ricardo destaca que a universidade sempre foi omissa diante de muitos conflitos existentes. “Moro numa república particular e tenho observado que as coisas estão se invertendo. Para eu morar aqui, desembolso R$ 250 mensais porque pago aluguel. Mas numa república federal esse valor chega a R$ 450”, compara, questionando que por se tratar de um bem público, que teve como objetivo dar moradia a alunos sem condições financeiras, a realidade deveria ser outra. “Como um estudante carente vai morar numa república da União se os estudantes que lá vivem cobram alto? Nesses lugares, geralmente casas muito grandes, só há sete moradores, porque os outros quartos são para a boate, outro para hóspedes etc. Com o lucro das festas, eles se unem e vão todos para a praia. Que tradição é essa?”, acrescenta Bouez.
Evando Aparecido Gaskue, de 25, estudante de filosofia da Ufop, morou apenas um mês numa república da Ufop. “Fui constrangido, humilhado. Não tinha direito de ir e vir, até vinagre com álcool tive que beber para não ser expulso”, lembra, contando que os universitários chegavam a lucrar até R$ 12 mil com o carnaval. “O grande problema que enfrentamos é que por trás dessa omissão existe muita influência. O trote ainda é tradição aqui”, lamenta. “As repúblicas são patrimônios públicos e deveriam ter critérios objetivos de uso, mas quem manda ali são os estudantes, que estabelecem as próprias regras”, diz o estudante de direito Luiz Felipe Perdigão.
Na opinião de Márcio Abdo de Freitas, presidente do Ouro Preto e Circuito do Ouro – Convention e Visitors Bureau, o problema é uma discussão que envolve toda a comunidade. “Estamos vivendo uma exploração comercial em um espaço que não foi feito para isso. O carnaval em Ouro Preto está perdendo a essência de atrair turistas que vêm para uma folia mais tranquila. Hoje em dia, até mesmo os monumentos históricos têm que estar tampados quando estamos no período carnavalesco. E a falta de água e o trânsito caótico são consequências disso”, avalia, apontando que a situação deve ser resolvida pela universidade.
PROTEçãO AO PATRIMôNIO
Procuradores do Ministério Público Federal reúnem-se, na próxima quinta feira, com representantes das prefeituras das cidades históricas de Minas e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para discutir a fixação de normas para eventos públicos em áreas tombadas pelo patrimônio. O objetivo é estabelecer procedimentos para a realização de promoções com a preservação do acervo histórico e garantia da segurança da população. Entre as preocupações estão eventos realizados sobretudo em Tiradentes, no Campo das Vertentes, que recebe anualmente um festival gastronômico e uma mostra de cinema, além de exposições, feiras e festivais de repercussão internacional. “O patrimônio cultural ficava exposto a todo tipo de desgaste, poluição e ruídos sem que as prefeituras e os órgãos responsáveis pela proteção cultural tomassem providências específicas para resguardo dos bens”, afirma o procurador da República Antônio Arthur Barros Mendes.
MPE e MPF Vs Reps. Federais
Os pacotes de hospedagem e festas oferecidos pelas repúblicas estudantis federais de Ouro Preto, na Região Central de Belo Horizonte, podem acabar, por determinação do Ministério Público de Minas Gerais e do Ministério Público Federal. Os órgãos encaminharam uma recomendação ao reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para que sejam proibidas atividades econômicas no interior dos imóveis públicos que abrigam repúblicas.
A decisão afeta, principalmente, as comemorações do carnaval de Ouro Preto. Todos os anos, pessoas de todo o país pagam cerca de R$ 900 para se hospedar nas repúblicas e fazer parte dos blocos carnavalescos dos universitários. Segundo o MPE, a prática dessas atividades econômicas atende a interesses particulares e a UFOP não tem controle sobre os lucros.
Na Recomendação, os membros dos MPs lembram que o direito de propriedade deve ser exercido no limite da função social do imóvel. O fato de os estudantes serem os responsáveis pela administração do imóvel não significa que eles possuam poder de proprietários do bem, que é público. A universidade tem prazo de 40 dias para informar sobre as medidas adotadas.
(Otavio Oliveira/Portal Uai, com informações do MPMG)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Comunidade orkut
Projeto "35 Aberta"
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Preconceito na Página da comunidade da UFOP no ORKUT
http://www.orkut.com.br/Main#CommPollVote?cmm=34563&pct=1257937070&pid=528199641
Prefeitura de Ouro Preto multa empresas de coletivo por cobrança irregular de passagens
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Que não nos esqueçamos...
Ministério Público Federal de Minas Gerais e as repúblicas federais...
MPF/MG recomenda que Universidade Federal de Ouro Preto adote critérios objetivos para moradia estudantil
Segundo denúncias recebidas pelo MPF, a universidade vem conferindo plena liberdade aos estudantes para o estabelecimento das condições de ingresso dos novos moradores nas “repúblicas”, as quais acabam resumidas em apenas uma: a submissão do estudante novato a situações degradantes que perduram por até seis meses.
Com isso, muitos dos que realmente dependem dessas moradias acabam se vendo privados do benefício, justamente porque o critério da hipossuficiência não é determinante para a escolha de quem irá usufruir do benefício concedido pela universidade.
Chamada a se manifestar sobre o teor da denúncia, a Ufop confirmou que “são os moradores quem definem as regras de admissão e mantêm a manutenção e a conservação dos prédios (...) Há repúblicas em que os calouros, conhecidos como bixos, têm de cumprir um estágio, chamado de ‘batalha’, para serem aceitos definitivamente como moradores das casas”.
A universidade fez alusão ainda à Resolução CUNI nº 779, editada em conjunto com os próprios estudantes, na qual ficou estabelecido que as residências estudantis, pelo princípio da “auto-gestão”, utilizaria critérios próprios de seleção dos novos moradores, “devendo, sempre que possível, priorizar os candidatos mais desfavorecidos economicamente”.
Para o MPF, a conduta da universidade é totalmente ilegal. Os imóveis cedidos aos estudantes são imóveis públicos, de propriedade da União, e sua destinação deve ser sempre para auxiliar estudantes carentes, como é da natureza de qualquer moradia estudantil. Mas o que tem ocorrido em Ouro Preto é um claro desvio de finalidade, atraindo a aplicação do artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa.
“A atribuição para estabelecer as regras de acesso aos imóveis é privativa da universidade, na condição de gestora dos imóveis, que são públicos. Ela não pode se eximir dessa obrigação, atribuindo-a a outrem. É dela o dever de editar os atos normativos e de fiscalizar o seu cumprimento. O ato de delegação dessa responsabilidade aos estudantes é vedado pela ordem jurídica”, afirma o MPF.
Direitos humanos – Os mesmos princípios constitucionais que regem os atos administrativos também obrigam a universidade a enfrentar a questão do chamado estágio ou “batalha” a que os calouros são obrigados para terem direito a morar nos imóveis. Ainda que a Resolução 779 tenha apontado o dever de o corpo discente não realizar práticas que violem os princípios da dignidade da pessoa humana, a instituição acaba, na prática, compactuando com os atos que, formalmente, cuidou de vedar. “Considerá-los como prática comum e incorporada aos costumes lícitos vai de encontro ao dever constitucional de agir da Administração Pública, no sentido de impedir a ocorrência de qualquer tipo de atos constrangedores que signifique violação aos direitos humanos. O fato de parte da sociedade aceitar e conviver com esses atos não lhes retira o caráter degradante. Tanto é assim que várias denúncias têm chegado ao MPF para que se ponha fim a tais práticas”.
Por essa razão, o segundo item da recomendação é para que a Ufop adote procedimento de rígida fiscalização dos estudantes, para “reprimir, na intimidade desses imóveis públicos, a prática de condutas que importem em constrangimento ilegal e que violem flagrantemente o princípio da dignidade humana”.
A universidade terá o prazo de 60 dias para atender a recomendação, sob pena de serem tomadas contra ela as medidas judiciais cabíveis.
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República em Minas Gerais
E o meu bolso é sanfona...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Provocação amiga
CAAC Divulga!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Minissaias
Abaixo notícia sobre o ocorrido:
"A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) informou nesta segunda-feira que vai enviar orientação para que a Universidade Bandeirante (Uniban), em São Bernardo (SP), reconsidere a decisão de expulsar a aluna Geisy Villa Nova Arruda. A universidade terá 10 dias úteis para prestar esclarecimentos ao ministério. Segundo a secretaria, a universidade será notificada pelo ministério ainda esta semana.
Se as explicações não forem aceitas pelo ministério, deve ser aberto um processo de supervisão especial contra a universidade. A universitária foi xingada por alunos da Uniban por causa do vestido que usava no campus em 22 de outubro. Na ocasião, ela teve de sair do prédio escoltada pela Polícia Militar, devido às agressões verbais que estava recebendo. Imagens das agressões foram gravadas por universitários e postadas no site YouTube no mesmo dia.
No domingo, em comunicado pago publicado em jornais de São Paulo, a Uniban informou ter decidido expulsar Geisy "em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos da dignidade acadêmica e à moralidade". "Foi constatada atitude provocativa da aluna, que buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar", diz a nota da Uniban. A instituição considerou ainda que a atitude dos outros alunos foi uma "reação coletiva de defesa do ambiente escolar"."