quarta-feira, 31 de março de 2010

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP e o Arte Hoje, apresentam o Projeto Pixel Ação - Inscrições Aberta

Projeto pretende criar intervenções audiovisuais em edificações históricas da cidade. A oficina oferece 15 vagas.

Ouro Preto, cidade patrimônio cultural da humanidade. Celebrada como uma das jóias do barroco,  distingui-se pela preservação da memória de Minas refletida em seu conjunto arquitetônico, bem como na arte concebida por grandes mestres como Athayde e Aleijadinho.

São estes valores que, apesar de agregarem características únicas à cidade, muitas vezes impedem a conformação de uma arte contemporânea, que viabilize o choque entre o "velho" e o "novo", de modo a enfatizar ambos.

É a partir deste quadro que o Arte Hoje, evento realizado anualmente pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais , junto ao "Grupo Residência – Teatro e Audiovisual", apresenta entre os dias 7 e 11 de abril o projeto Pixel Ação.

Aprovado no programa Rede Nacional FUNARTE Artes Visuais 2009, Pixel Ação é uma oficina multimídia que pretende criar intervenções audiovisuais,  de modo a construir diálogos com o conjunto arquitetônico da cidade de Ouro Preto.  

A idéia é projetar vídeos sobre as edificações do centro histórico de Ouro Preto, imagens que permitam múltiplas possibilidades de intervenções urbanas virtuais, criando situações de perversão da realidade e atentando para uma  perspectivas de quebra da relação dicotômica entre arte contemporânea  e a preservação do patrimônio cultural.

Para a presidente da FAOP Ana Pacheco, o projeto Pixel Ação dá continuidade ao tema do Seminário Arte Hoje realizado em 2009. "No ano passado, o Arte Hoje trouxe uma série de reflexões sobre as possibilidades de produção artística contemporânea a partir das novas mídias. De certa forma, o Arte Hoje, através do Pixel Ação, promove em 2010 a prática das discussões realizadas em 2009", comenta.

Pixel Ação

Coincidentemente, existem várias iniciativas como o Pixel Ação sendo desenvolvidas em alguns lugares do mundo, como é o caso do grupo italiano Apparati Effimeri, que realiza esse tipo de intervenção em castelos e outras edificações na Europa.

Em Ouro Preto, os vídeos projetados nas edificações trabalharão questões como redimensionamento arquitetônico do casario, instalação de novas esquadrias, e até mesmo envelhecimento e modernização de instalações históricas.

Ministrada pelos artistas Karina Dias, Kênia Dias, Julliano Mendes e Ricardo Garcia, a oficina oferece 15 (quinze vagas) direcionadas  a atores, performers, vídeo-makers, músicos, artistas plásticos e interessados em geral.

A oficina acontece em dois momentos distintos. O primeiro, no período de 7 a 11 de abril, é marcado pelo desenvolvimento da proposta, onde serão  discutidos os eixos teórico-conceituais, bem como a investigação sonora e arquitetônica da cidade, além da composição das performances, produção/edição e projeção dos  vídeos em alguns dos principais pontos de Ouro Preto. Posteriormente, nos dias 20 e 21 de abril, aproveitando as comemorações do dia de Tiradentes, serão projetados nos antigos casarões os vídeos produzidos.

De acordo com Julliano Mendes, um dos idealizadores do Pixel Ação, as intervenções acontecerão em formato de happening, sem divulgação de horário e local. "O objetivo é criar um hiato na realidade do morador e do turista ouro-pretano, para isso, todo equipamento de som e vídeos serão camuflados, de modo a confundir a apreensão do espectador", explica.

Julliano lembra que a partir da realização da oficina em Ouro Preto, a tendência é que o projeto Pixel Ação ganhe um caráter itinerante. "A idéia é que o projeto seja desenvolvido em outras cidades, mantendo sempre o caráter de intervenção no espaço público, mas procurando suscitar questões inerentes aquele local", afirma.

Para realizar as intervenções, serão utilizados dois projetores de 2000 ansi-lumens de potência e um de 5000 ansi-lumens, além de retroprojetores, ilhas de edição de áudio e vídeo, câmeras de vídeo, celulares e máquinas digitais, que compõe o aparato técnico.

Inscrições

A oficina é gratuita, no entanto, os inscritos passarão por um processo de seleção que levará em conta  a análise curricular dos candidatos. As inscrições poderão ser feitas até o dia 3 de abril. Clique aqui e faça sua inscrição.

Informações pelo telefone (31) 3551 - 4012 ou (31) 3551 - 2014.

Abertura de Exposição

"... (xilogravura) técnica ancestral de todas as gravuras,
não parece adequada à época que vivemos, de muita pressa e pouco tempo para a reflexão..." (Herskovits, 1986)

E integrando a programação do Arte Hoje 2010, a Galeria de Arte Nello Nuno | FAOP abre no dia 9 de abril, sexta-feira às 20h a exposição do artista plástico Tales Bedeschi. A Galeria Nello Nuno está localizada à Rua Alvarenga, 794, Cabeças, Ouro Preto. A entrada é gratuita.

terça-feira, 30 de março de 2010

Comunicado aos interessados em participar do II Seminário Nacional de DançaTeatro na UFV, em Viçosa - MG


Viçosa, MG, 28 de Março de 2010




Prezado Artista Pesquisador



Caso tenha enviado seu trabalho para apresentação como comunicação prática ou teórica para o II Seminário Nacional de DançaTeatro e ainda não tenha recebido a carta de aceite, peço a gentileza de me comunicar. Houve um problema no meu sistema de rede e alguns arquivos podem ter sido deletados.

Desde já agradeço e peço desculpas pelo transtorno. Em tempo, as inscrições de comunicações serão encerradas dia 31 de março.

Atenciosamente,

Dra. Solange Pimentel Caldeira
Coordenadora do Projeto Caminhos da Dança-Teatro no Brasil
Chefe do Departamento de Artes e Humanidades da UFV
Contato com a professora Coordenadora: calder@ufv.br / (31)38994079

quinta-feira, 25 de março de 2010

Venha Delirar!!!

O Grupo  Mambembe convida todos para delirar Será apresentada a peça "Os delírios de Will" - Shakespearações Musicais à Brasileira -
nos dias 27 e 28 de Março (Sábado e Domingo agora)
                         As 15 horas
Dia 27 na praça do Bairro Santa Cruz
Dia 28 na praça do Bairro Cabeças, perto do campo de futebol.


DIA DO TEATRO: ESPETÁCULOS GRATUITOS NA PRAÇA DE SANTA TEREZA!





Polêmica Crítica à Universidade, à Refop e ao sistema de autogestão das Repúblicas Federais de Ouro Preto... Vai dar o que falar...


REPÚBLICAS FEDERAIS: QUOSQUE TANDEM ...?

por KÁTIA CAMPOS
A leitura do manifesto publicado pela Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto deixa um gosto amargo e desalento quanto à qualidade acadêmica dos redatores, pois a impressão que se tem de sua leitura, é que foi redigido por e para adolescentes arrogantes e rebeldes. O manifesto não passa de uma bravata, uma tentativa ingênua de reduzir uma grave questão de interesse e direito público, a uma mera birra entre estudantes e moradores. Ou pior, à realização ou não de Carnaval (que aliás, foi maravilhosamente bem, sem a intervenção destrutiva de cidadãos moradores temporários e alheios à prevalência da cultura local). Em matéria de falta de conhecimento e grande capacidade de torcer a realidade, perplexos ficamos nós.
Vamos analisar, então, os equívocos e inconsistências que permeiam este documento. O primeiro deles diz respeito ao desconhecimento evidente da complexidade do significado de autonomia e, por extensão, do conceito de autonomia universitária. Segundo RANIERI (1994)[1] a autonomia, no direito público, pode ser conceituada como poder funcional derivado, circunscrito ao peculiar interesse da entidade que o detém e limitado pelo ordenamento que lhe deu causa, sem o qual ou fora do qual não existiria. Trocando em miúdos, a autonomia não é soberania absoluta, como querem muitos, mas poder derivado.
Vamos explicar melhor: quando este poder é atribuído a uma instituição pública, isto não lhe garante liberdade absoluta, uma vez que a autonomia é restrita ao interesse específico da entidade. Portanto, a autonomia é sempre relativa. Suas atividades não são executadas em benefício exclusivo do seu interesse, mas principalmente em função dos interesses da sociedade que a institui e financia.
Entendam bem, o interesse e o direito de se manifestar sobre os rumos e a atuação administrativa (ou qualquer outra) é de todos nós, o povo brasileiro, inclusive daqueles que jamais chegarão ou chegaram às portas de uma escola, seja de que nível for. O povo ouropretano está plenamente qualificado para protestar, fiscalizar e denunciar, sempre que a lei o permita. Há conflitos paralelos, não menos relevantes, acontecendo simultaneamente, que o manifesto deliberadamente apresenta como integrantes da questão, quando não são. A polêmica desaparece quando se identifica o foco real de toda esta questão, o desvio ou mau uso das moradias federais e sua intolerável relação custo-benefício. Senão vejamos:
Do ponto de vista ou “análise” do manifesto, a “polêmica” se trata de um mero e rasteiro confronto polarizado entre população e estudantes, colocando a categoria estudantes como vítimas ou bodes expiatórios dos rancores ouropretanos. Não há nenhuma categoria genérica “estudantes da UFOP”, como alvo constante de atitudes hostis de ouropretanos. Existem moradores de patrimônio público federal que abusam ilegalmente de um privilégio para auferir lucro. Existe um sistema anacrônico e obsoleto. Os conflitos porventura existentes com moradores de repúblicas particulares não se enquadram nem seria adequado discuti-los sobre este manifesto em particular.O povo de Ouro Preto existe e há mais de 300 anos.
Como era de se esperar, o artigo 207 volta a ser citado inapropriadamente e de maneira nada sutil, como para nos dizer que talvez estejamos ameaçando “arranhar” a autonomia universitária. A Associação não parece se incomodar em perverter o conceito específico de autonomia universitária, invocado para justificar critérios flagrantemente contrários à promoção de maior igualdade social, favorecendo alunos não carentes com o direito de moradia gratuita. A manutenção estrutural das casas federais não é da atribuição de cidadãos, é obrigação e dever legal da UFOP.
Afinal, em que consiste a famosa autonomia universitária? Em primeiro lugar, é aplicável a relatividade intrínseca do conceito de autonomia explicitado acima, ressaltando que a Universidade não tem um fim em si mesma, mas serve aos interesses da sociedade que a institui e mantém. Os recursos públicos aplicados na moradia estudantil devem ser forçosamente geridos no melhor interesse da sociedade, o que não acontece na UFOP, já que a escolha privilegia interesses pessoais e afinidades dos moradores.
Ora, o melhor interesse da sociedade é que a distribuição de vagas siga critérios sócio-econômicos, lembrando que a Universidade persegue objetivos essencialmente sociais. Num país onde o abismo social é avassalador e uma vergonha nacional, não fazê-lo constitui um atentado contra as classes mais pobres da sociedade brasileira. Esta associação nem representa a categoria estudantes da UFOP. São só meros 10%, se muito. E os outros 90%? Não existem? Não vi nenhuma menção a esta “minoria irrelevante”, neste manifesto “democrático”.
E vamos falar sério. O critério de afinidade é universalmente conceituado como sendo subjetivo, pois depende de gostos e escolhas de caráter pessoal, que variam de acordo com indivíduos, sexo, religião, aparência física, caráter, inclinação profissional, etc. Aliás, nem deveria ser mais cogitado, pois a convivência com as diferenças ou ausência das chamadas afinidades deveria ser encarada dentro de um espírito de aprendizado, de ampliação de horizontes, na promoção da igualdade e de experiências transformadora. Exige tolerância, civilidade, domínio de caráter, capacidade de diálogo e de aceitação. Exige mente aberta. A sociedade moderna e globalizada nos propõe e nos condiciona justamente para a vivência cotidiana e enriquecedora no contato e no embate pelo novo, pelo inovador, pelo diferente, pelo inusitado, alimentada pelo reconhecimento da singularidade e diversidade do espírito humano, em todos os seus aspectos. Mundo, vasto mundo e vocês plantados nos tais quadrados daquela musiquinha idiotizante, contando o vil metal. O que a gente sonhava que devia ser ponte, nos duros anos da ditadura, ainda é apenas muro.
Não obstante, voltando ao centro da questão, Naomar de Almeida (2009) [2] escreveu recentemente no Estadão que:
O conceito de autonomia da universidade articula meios e fins. Como sua missão é socialmente referenciada, penso que a autonomia dos fins deve ser relativa, com participação e controle social na definição de metas e finalidades.
Infelizmente, a atual classe universitária nem sequer percebe o quão pouco a universidade brasileira é autônoma, principalmente naquilo que deveria ser o seu mais sacrossanto núcleo. Os tais arranhões que tanto temem já são verdadeiros rasgões, pois nem mesmo no plano didático-pedagógico, a Universidade se mostra assim tão autônoma.
A universidade brasileira perverte o conceito de autonomia. Onde precisa, não exerce autonomia, pois, em seu cotidiano, a gestão dos meios segue pautas extrainstitucionais e obedece a marcos heterônomos.(Almeida, 2009)
Almeida argumenta que, no plano acadêmico, a universidade se engana, ao pretender-se autônoma.
De fato, longe estamos da mítica autonomia universitária. Submetidos à crescente judicialização da sociedade, concursos docentes, processos seletivos, transferências e matrículas obedecem a leis e regras mais cartoriais que acadêmicas.(Almeida, 2009)
Quantos dos atuais alunos, e até mesmo os que aí estão, abrigados por este absurdo “manifesto”, se matricularam graças aos famosos mandados de segurança, quando excluídos como excedentes ou casos semelhantes? Vejamos o caso das repúblicas, supondo que a Universidade se valesse imediatamente da sua autonomia (que aliás é de sua obrigação legal e moral) para impor os critérios sócio-econômicos, excluindo os inelegíveis das moradias federais, segundo critérios sócio-econômicos. A autonomia invocada iria para o brejo na hora. Imagino a chuva, digo, temporal de ações judiciais se abatendo sobre o judiciário. E ninguém pensaria em comentários ambíguos e maldosos quando o MP ou promotor público aparecesse na mídia, a cada cinco minutos. Que conveniente tem sido invocar a mesma suposta autonomia, para acobertar a perpetuação de privilégios indevidos e critérios abusivos!
Ainda no campo da pretensão de autonomia de caráter didático-pedagógico, Almeida (2009) salienta que a Universidade se inclina diante de projetos pedagógicos que seguem, minuciosamente diretrizes curriculares estabelecidas por órgãos externos de regulação, influenciados por interesses corporativos e mercadológicos. E vai mais além, denunciando que linhas de pesquisa contemplam prioridades definidas por agências de fomento e por aí vai.
Entretanto, docentes e dirigentes reivindicam autonomia dos fins. Tal posição tem justificado, por exemplo, rechaçar políticas de ações afirmativas e inclusão social, o que pouco contribui para tornar mais justa a sociedade que abriga, sustenta e legitima a universidade.
Aí está. Aí está o velho e fora de moda Wally, neste emaranhado de explicações. Como continuar a abrigar, sustentar e legitimar um sistema ou modelo mal gerido, mal explicado, excludente, elitista, oneroso e anacrônico (e por vezes violento) de repúblicas federais pela UFOP, com suas garagens carentes, abrigando carros carentes? Nem precisa entrar no mérito das empresinhas clandestinas. O sistema não atende ao princípio de impessoalidade e de eficiência da administração pública. Nem ao de moralidade. É imoral comprometer um patrimônio caríssimo para atender a uns poucos bem ou mal escolhidos. É lesivo aos interesses da sociedade e aos parcos recursos da educação. E a farra com o patrimônio público colocou a nu a total corruptibilidade do sistema ou modelo, como queiram. O problema não é mais a defesa da autonomia ou auto-gestão da república, mas da defesa intransigente da “res publica”, ou da coisa pública, conceito que deviam aprender e apreender urgentemente.
O foco aqui tem pouco a ver com a autogestão, não tem nada a ver com ouropretanos birrentos e intransigentes, não tem nada a ver com Carnaval ou barulho. Estes são problemas paralelos e apresentados como o eixo da discussão, até de forma que chega a ser leviana e imprudente. O documento faz referências a supostas condutas repreensíveis da Secretaria de Cultura ou funcionário ligado a ela, no trecho que diz:
Desta forma, faltando apenas duas semanas e meia para o início das festividades de carnaval, desistimos das negociações, apesar da grande insistência da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Um carnaval fraco em ano eleitoral, sem turistas nos hotéis, seria ruim mesmo, e por isso muitas propostas surgiram. Nesta hora, se as Repúblicas continuassem as negociações e realizassem carnaval, até mesmo as taxas abusivas cobradas em outros carnavais, como o ISSQN, seriam extintas num passe de mágica. A Lei dos Blocos, sancionada sem o conhecimento de muitos, seria revogada em duas semanas. Não haveria mais multas descabidas por causa de som. Em suma, a Secretaria tentou fazer o que achou que seria melhor para a cidade e para o setor hoteleiro, porém já era tarde para convencer as Repúblicas.”
Tenho a nítida impressão de que o Sr. Secretário, como autoridade máxima daquela instituição, foi praticamente envolvido em alegações que remetem a improbidade administrativa, neste manifesto. Há sugestões de tentativa de suborno e de oferta de vantagens a moradores de repúblicas federais, com promessas até de revogação de leis para favorecer supostos interesses da cidade. Se essa alegação for verdadeira, o caso é da maior gravidade. Se for apenas um discurso leviano, também isso deve ser esclarecido. Da mesma forma, a expressão multas descabidas pressupõe a prática de outra irregularidade, também uma referência que precisa ser comprovada e denunciada, já que isso fere a presunção de probidade de fiscais e agentes públicos municipais.
Finalmente, a arrogância do último parágrafo deste malfadado manifesto me pareceu uma ameaça nada velada para a volta do carnaval das repúblicas federais, acobertada (ADIVINHE), pela ilimitada e soberana autonomia da UFOP. Não acatar recomendações do MP é uma escolha que eu não faria ou qualificaria como sábia. O promotor só deve e só pode recomendar o que a lei exige ou permite, não o que melhor lhe aprouver. A alternativa sempre conduz à questão das conseqüências. Se me lembro bem de nossa negligenciada Constituição Brasileira, o artigo 37 diz, textualmente:
a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”
Note bem que o status de autarquia e de instituição pública coloca a UFOP, sob o jugo deste artigo, assim como os usuários de moradias públicas, qualificados como seus agentes, em virtude da delegação de poderes pela UFOP, no notório princípio de auto-gestão dos imóveis, pelos usuários. Os privilégios sempre trazem certas obrigações e contrapartidas legais. Se não se salvam nem o conhecido Juiz Lalau nem governador de Distrito Federal, também eles investidos de sua própria instância de autonomia. Pressinto que o próximo Carnaval será um divisor de águas.
Quem diria, a nossa velha geração doida para reinventar o mundo e uma juventude que pensa como os bisavós. Mas enfim, ainda sob a bandeira e esperança de minha longínqua juventude,“ a de que o novo sempre vem”, deixo aqui as reflexões de Almeida ,sob a atual universidade brasileira, que bem se aplica ao tema discutido:
Na atual conjuntura nacional, rica em oportunidades e desafios, pode a defesa da autonomia justificar conservadorismo social, imobilismo institucional e ranço acadêmico? Penso que não.
Immanuel Kant, propondo destradicionalizar a universidade mediante experimentação de novas formas de pensar e agir, propôs a audácia como consigna da autonomia universitária. Seguindo o grande filósofo, defendo o conceito de autonomia somente como ousadia histórica, jamais para manter a velha universidade elitista, alienada e anacrônica, sempre para transformar e reinventar a vida.
.
Kátia Maria Nunes Campos
Bacharel em História pela UFOP, Mestre em Demografia e Doutoranda pelo Centro Regional de Desenvolvimento Regional – Cedeplar/ UFMG. Pesquisadora em Urbanismo, Demografia Histórica e População e Pobreza em Crianças. Coordenadora de Projetos do Instituto Cultural Diogo de Vasconcelos. Ouropretana

Referências:
(1)Naomar de Almeida Filho, doutor em epidemiologia, pesquisador do CNPq, professor titular do Instituto de Saúde Coletiva e reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
(2)VERGARA, S. C. A Autonomia da Universidade e a Nova República. Fórum
Educacional, v. 12, n. 2, 1988, p. 74.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Calourada se Encerra

        Em nome do Centro Acadêmico de Artes Cênicas, agradeço à presença de todos, calouros ou não, atores, diretores, produtores, iluminadores, curiosos, e filósofos em geral pela presença durante essas últimas 3 semanas durante à nossa calourada, foram 13 cenas apresentadas, 2 mostras audiovisuais, 4 palestras além do madrugarte, trabalhamos duro para que esse evento ocorresse, e fosse essa oportunidade de encontro entre calouros, professores e veteranos, e que essa essa troca se desse da melhor e mais proveitosa forma possível, e foi.
       Nesse último fim de semana mais 6 cenas foram apresentadas, sendo uma durante o madrugarte, "O Pagador de Promessas"(sem fotos ainda), duas mais cedo, ainda no sábado na 35 "O Pedido de Casamento" e "A Casa de Bernarda Alba", por fim, no Domingo foi a vez de "Itagira", "Equus" e "Essa Propriedade Está Condenada".



O Pedido de Casamento










A Casa de Bernarda Alba
















Itagira




Equus





Essa Propriedade Está Condenada

quinta-feira, 18 de março de 2010

Alteração programação Calourada!

Atenção alunos!
A cena "O Pagador de Promessas" que estava na programação de domingo da calourada foi transferida para sábado durante o madrugarte,à partir das 23hs na Praça Tiradentes .Venham todos..e não esqueçam de trazer sua arte!

Calourada Unificada!Participem...

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFOP realiza, dos dias 24 a 27 de março, a Calourada Unificada 2010/1. Os ingressos custam R$ 25 e são vendidos: em Ouro Preto na sede do DCE (ao lado do Banco Real no campus Morro do Cruzeiro) e nas Repúblicas Taberna, Sua Mãe, Barraca Armada e 171; e em Mariana no Centro Acadêmico de Comunicação (Cacom) e República PseuDonas.

Neste ano, o DCE Consciência apresenta o tema “O Despertar da Consciência Ambiental”. Em torno do tema são realizadas mesas redondas e mostras de filmes. Já o almoço cultural conta com música, teatro e exposições fotográficas de alunos de Comunicação Social – Jornalismo da UFOP. O evento é encerrado na sexta e no sábado, dias 26 e 27 de março, com shows de Ventania, Bartucada, Aliados 13 e Planta Raiz, e também com o Concurso de Bandas Universitárias. No sábado a celebração acontece na modalidade open bar.


Confira a programação:


Local: Tenda Central da Calourada Unificada 2010/1 armada em frente ao

Restaurante Universitário do campus Morro do Cruzeiro

  
Quarta-feira - 24 de março


11h – Almoço cultural

Projeto Mais Saúde – Centro de Saúde da UFOP

Voz e violão

Intervenção artística: - Um copo para dois: Atuação: Adriana Silva e Thayany Muniz

O Pagador de promessas: Atuação e direção de Haylla Gimenez

e Nadiana Carvalho


15h – Mesa redonda: A ordem do capital e a crise do meio ambiente

Apresentação da UFOP pelo Prof. Reitor João Luiz Martins


Debatedores:

Valério Vieira (escritor do livro: Nem tudo que reluz é ouro, Sindicato
METABASE).

Dr. Hernani Mota de lima (doutorado em Gerenciamento Ambiental no

País de Gales)

Dr. André Mayer (diretor do ICSA e Coordenador da Liga dos

Comunistas)

Mediador: Danilo Bianchi DCE Consciência


19h – Mostra de filmes com pipoca liberada!

Curta: Ilha das Flores

Documentário: The corporation

Quinta-feira - 25 de março
10h – Trote consciente – Plantio de mudas no Campus Universitário
Encontro na tenda central
11h – Almoço Cultural
Voz e violão
Intervenção artística: Silêncio: Atuação: Sebastian Caetano
Exposição dos trabalhos do Greenpeace
15h – Mostra de filmes com pipoca liberada!
Curta: A carne é fraca
Documentário: Zeitgest
19h – Mesa redonda – Saúde Ambiental
Debatedores:
Dr. Apolo Heringer (Coordenador do Projeto Manuelzão e Prof. de
Medicina da UFMG)
Ronald de Carvalho Guerra (Assessor especial de Meio Ambiente de
Ouro Preto)
Prof. Dulce Maria Pereira ( Coordenadora da Agenda 21 e Cátedra da
UNESCO )
Mediadora: Najla Moufarreg DCE Consciência
Sexta-feira - 26 de março
10h – Mesa redonda: Pré-sal x energias renováveis: Porque investir em cada uma
delas
Debatedores:
Milton Nogueira da Silva (Secretário executivo do Governo de Minas e
membro do Fórum Mineiro de Mudanças climáticas)
Dr. Lia Porto (Prof. de engenharia ambiental e coordenadora do Projeto
UFOP Reduz)
Prof. Dr. Newton Souza Gomes (Doutorado na Technische Universitaet
Clausthal, na Alemanha em Mineralogia/Petrologia)
Mediador: Caio César Teixeira DCE Consciência
12h – Almoço Cultural

Banda: Cor de fubá
Intervenção artística: O doente imaginário de Moliére: Direção: Sebastian
Caetano, Atuação: Gabriela Felipe, Leonardo Oliveira e Natali Bentley

quarta-feira, 17 de março de 2010

O Segundo e último fim de semana da calourada...

O Centro Acadêmico de Artes Cênicas tem o prazer de convidar a todos para o segundo fim de semana da nossa calourada.

Sábado-20/03
18h O Pedido de Casamento
20h A Casa de Bernarda Alba
Local - Sala 35 da Escola de Minas

*Montagem de Luz-13/03
09h A Casa de Bernarda Alba
10h O Pedido de Casamento

Domingo-14/03
18h Itagira
19h Equus
20h Essa Propriedade Esta Condenada
Local - Sala 35 da Escola de Minas

*Montagem de Luz-14/03

09h Essa Propriedade Está Condenada
10h Equus
11h Itagira


Programação Sujeita à alterações

* O Comparecimento dos iluminadores no horário estipulado é obrigatório, sujeito a Não apresentação.

Diretor Moisés Miastkwosky seleciona atores para montagem




OFICINA DE TEATRO BRASILEIRO "MORTE E VIDA SEVERINA"
50 VAGAS
Montagem do espetáculo "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, Carga Horária:
(146 horas).
Coordenação: MOISÉS MIASTKWOSKY
Moisés Miastkwosky: Ator, diretor,
Fez estágio de teatro
em diversos países: 80 espetáculos. Foi diretor artístico do grupo de teatro Hebraica durante 10 anos.
18/04/2010 a 31/07/2010 - sábados, domingos e segundas-feiras
Sábados e domingos das 14h às 18h e segundas-feiras das 19h às 21h
Público-alvo: Interessados com conhecimento intermediário na área

Seleção: Currículo, aula teste e entrevista - 17/04 das 14h às 18h
Inscrições de 05 a 16/04

Oficina Cultural Amácio Mazzaropi

Av. Rangel Pestana, 2.401 - Brás-SAO PAULO

2292-7071 / 2292-7711

amaciomazzaropi@assaoc.org.br

QUANDO LIGAR PARA 22927711 DIGA QUE QUER FALAR NA MAZZAROPI


Madrugarte!

Artistas interessados em apresentar seus trabalhos no Madrugarte que necessitem de apoio entrar em contato com o CA,estamos abertos a qualquer tipo de manifestação,participem!
 
Maiores informações:
centroacademicoac@yahoo.com.br 

terça-feira, 16 de março de 2010

Madrugarte Circense!!

O Madrugarte é um encontro organizado pelos membros do Centro Acadêmico de Artes Cênicas com a proposta de levar arte pelas ruas de Ouro Preto durante as madrugadas!
Todos estão convidados para participar!
Nesse Madrugarte nossa proposta é que a festa faça uma homenagem ao circo,vamos encher a praça tiradentes de muita alegria e arte,todos tem liberdade para manifestar seus trabalhos,você faz o Madrugarte,venha! 



CA apresenta
Madrugarte
Homenagem ao Circo!



Tragam os palhaços
os MalabArEs
Os PernAs de Pau
As performances circenses..
Vamos encher a madrugada de Arte!

Saída em Cortejo da Sala 35
às 23h00
Com parada na Praça Tiradentes

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Domingo foi de Arte

Encerrando o primeiro fim de semana da calourada, neste domingo outras três cenas foram apresentadas,  com um público numeroso, apesar da ainda discreta participação dos calouros.


 Fim de Partida













A Máquina














Oração



Nâo percam a programação da próxima semana, em breve aqui no blog!

domingo, 14 de março de 2010

A Calourada tá que tá!!!


E nesse Sábado o trem ferveu na 35, com a apresentação de três cenas. Que se iniciaram sem atrasos, e no final  um bate papo com atores, diretores e o público que enriqueceu certamente o trabalho de todos.






O Santo Inquérito






Os Males do Tabaco


   Amélia

Domingo tem mais, e a partir das 18h tem Fim de Partida, A Máquina e Oração, compareçam, participem :)

quarta-feira, 10 de março de 2010

ASSEMBLEIA!

ATENÇÃO ESTUDANTES!!!

ASSEMBLEIA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA 
DIA 16 DE MARÇO
ÁS 19HS NO DEART

VENHAM!!!

Abraços Dionisíacos a todos...

Programação do Primeiro fim de semana de Calourada

O Centro Acadêmico de Artes Cênicas tem o prazer de convidar à todos para participarem da nossa calourada.

Sábado-13/03
18h O Santo Inquérito
19h Os Males do Tabaco
20h Amélia
Local - Sala 35 da Escola de Minas

*Montagem de Luz-13/03
09h Amélia
10h Os Males do Tabaco
11h O Santo Inquérito

Domingo-14/03
18h Fim de Partida
19h A Máquina
20h Oração
Local - Sala 35 da Escola de Minas

*Montagem de Luz-14/03
09h Oração
10h A Máquina
11h Fim de Partida

Programação Sujeita à alterações

* O Comparecimento dos iluminadores no horário estipulado é obrigatório, sujeito a Não apresentação.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A Calourada Continua...

E Hoje, na Casa da Ópera a partir das 14h tem um debate acerca da Produção Artístico Cultural de Ouro Preto com os grupos Resid[ê]ncia, e Estandarte no Teatro Municipal Casa da Ópera.


E no Sábado a Partir das 18h no Auditório do Espaço das Artes(Bloco B) tem Cine Curtas com a Cia Coelho Branco, que exibirá dois de seus curtas, "Narciso" e "Do Conhecer".
Logo Após, às 19h tem o  Vídeo Documentário do Grupo Ossanha, e um bate papo acerca do espetáculo "O Olho da Rua".


Compareçam!
       Participem!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

A calourada continua, e hoje, no espaço das artes o projeto Mambembe, o PED-UFOP, e a Multicultural conversam com os calouros.

Apresentação dos Projetos do DEART

Hoje temos, na programação da calourada, a apresentação aos calouros do projeto MAMBEMBE de música e teatro itinerante, do PED/UFOP/Artes Cênicas, e da MULTICULTURAL Empresa Júnior de Artes Cênicas. Este evento acontecerá a partir das 14 horas, no Espaço das Artes - Bloco B do Centro de Artes e Convenções da UFOP.

Todos são convidados!!!

terça-feira, 2 de março de 2010

PROJETO DO NOVO TEATRO DO CURSO

Atenção alunos!

Nesta quarta-feira,dia 3 de março,o chefe do Deart apresentará o projeto do novo teatro
às 16hs durante a calourada,no Deart.

A presença de todos alunos é importantíssima para discussão do projeto e possíveis modificações.

O segundo dia da calourada começou com a exibição de curtas, e um bate papo com os diretores, e uma presença maciça dos calouros.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O ano começou, e a calourada também...

Bate papo com os calouros...

Calouradaaaaaaaaa

Mais um ano letivo se inicia, todos felizes e contentes chegam à cidade do Ouro para mais um semestre, mais um período...
Alguns velhos companheiros se vão, outros com energia e calor nesta cidade chegam, e então é hora de comemorar, O Centro Acadêmico de Artes Cênicas tem o prazer de convidar calouros ou não para esta festa, e então abaixo segue nossa programação, e atenção pois ela está sujeita à alguma alteração :D

Segunda-feira
19h30 - Boas Vindas Centro Acadêmico
DEART

Terça-feira
15h Mostra Audiovisual
Cine Curtas
Auditório Espaço das Artes
 
Quarta-feira
16h Artes Cênicas UFOP - Licenciatura/ Interpretação/ Direção/ DEART e Colegiado
DEART

Quinta-feira
14h  Apresentação do Projetos
Mambembe/ PED/ MultiCultural
Auditório Espaço das Artes
Bloco B - Centro de Artes e Convenções da UFOP

Sexta-feira
14h Produção Artístico Cultural de [e] Ouro Preto
Teatro Municipal Casa da Ópera

Sábado
18h Cine Curtas - Cia Coelho Branco
-Narciso
-Do Conhecer
19h Vídeo Documentário Grupo Ossanha
Auditório Espaço da Artes
Bloco B - Centro de Artes e Convenções da UFOP